quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Só pra´dizer...


Natal - Recados Para Orkut

Confira mais figuras para Natal:
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sábado, 20 de dezembro de 2008

Eu que agradeço

Esta semana a Paraiba ganhou mais um jornalista. Clébio Melo (ou Pereira, sei lá como ele vai assinar). Uma criaturinha super esforçada, meu "companheiro" de todas as noites de trabalho - é ele quem me passa o que é que Campina vai mandar para o Bom Dia Paraiba - e uma pessoa de quem gosto muito. A gente só se viu uma vez, mas parece que somos amigos de infância. Nos damos muito bem falando coisa séria e melhor ainda falando bobagem... (Eu queria que ele deixasse eu postar um pedacinho aqui pra vocês terem idéia, mas ele não deixa...) Alguns posts àtras, eu falava de como é bom saber que temos importancia para as pessoas, saber que de alguma forma estamos presentes na vida delas. E Clébio deixou com que eu me tornasse especial na dele também. Tando que mereci um parágrafo exclusivo nos agradecimentos da monografia dele: À Gilmara Dias, editora da TV Cabo Branco, uma incentivadora difícil de encontrar num mercado de trabalho concorrido como o atual. Ela me fez sentir o gosto pela palavra “(...) pensada, escrita, dita, mal dita, da palavra sugerida...”, e de tantas outras. Devo o meu blog a ela. Espaço de externar sentimentos os mais diversos e aperfeiçoar o instrumento de trabalho de todo jornalista: a palavra. Obrigado, Gil. Clébio, eu que agradeço!!!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Muitas

A mãe, a esposa, a amante A amiga,a confidente, a inimiga, A simpática, a ríspida, a confiante A sentimental, a insegura, a dura A quietinha, a falante, a muda A perseverante, a sensível, a puta O corpo pode ser só um Mas a alma, são muitas

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Enfeitando

Eles estavam alí, no meu caminho. Não esperava por eles agora. Já tinha os visto no começo do ano Até fiquei confusa... foi mesmo esse ano? O tempo tá passando tão rápido!! Rápido mesmo.. Eles também são rápidos! Com a mesma velocidade que chegam, vão Mas o breve instante em que ficam Nos enchem de alegria, e o mundo de beleza A cor e a delicadeza Uma pausa na correria

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Depende

A nossa vida é uma inscessante busca. Estamos sempre querendo algo mais e, muitas vezes, a busca nos cega. Não é preciso andar quilômetros ou sair de onde está para encontrar a paz e a beleza que a gente vive procurando. É só olhar com mais atenção. Pode ser que esteja ao seu alcance. Depende de como você vê. A mistura de cores e de tons. Um que termina pra o outro começar. Belo anoitecer da janela do meu quarto...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Ela

Como pode algo aparentemente tão simples, ser tão fascinante? Tem horas em que ela está bem pequena, fininha. Outras vezes está grande, forte, imponente, iluminada. Atraente. Em alguns momentos você acha que ela nem está lá... mas está. Talvez cansada, se escondendo de tanta admiração. Dizem que é por tudo isso que ela é feminina, é A lua. Seja como for, é linda!
Sorte de hoje: Nossa força cresce de nossa fraqueza

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Conhecendo

Para quem não conhece, esse é Beirut. A música, Elephant Gun. Tava trabalhando e "vendo" a minisérie Capitu quando ouvi essa música. Na mesma hora corri pra internet pra ver quem era. Tem gente que critica isso. Ir "atrás" porque viu na novela ou não-sei-mais-onde. Eu acho uma besteira. Ninguém sabe tudo. Não temos essa obrigação de conhecer tudo. E o que é que tem se foi através da novela? O importante é conhecer, cada dia um pouco mais. Como outras músicas que já coloquei aqui, essa é uma das "mais ouvidas da semana" mas que me trás algo bom, uma sensação gostosa de sentir. Essa é a principal finalidade da música, na minha opinião, provacar sensações, emoções. Essa cumpriu bem a finalidade.

Discover Beirut!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Leve

A folha dança, solta O pássaro voa, alto A areia se move, rápida A árvore balança, sem pressa A página vira, de mansinho A porta bate, forte O cabelo assanha, sem jeito A brisa vem, refrescate "No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não consegue levar."

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

É e pronto!

Na Ilha do Retiro em Setembro do ano passado Estava pensando esses dias no meu gosto pelo futebol. Acho que minha mãe, de certa forma, tem um dedinho nisso aí. Eu era levada, bem pequinininha, pra tudo quando é campo de pelada pra ver meu pai jogar. Mas de forma "consciente" começei a gostar de futebol por causa do meu tio João, irmão caçula de minha mãe. Ele morava na casa de minha vó e tinha vários posteres de times no quarto. Um detalhe: no Recife, ele é Sport, no Rio, Flamengo e em São Paulo, São Paulo. E acredite: ele consegue ser fanático pelos três times!!! Dos três times, eu decidi que ia torcer pro São Paulo - na época porque eu achava Raí e Juninho Paulista uns gatos. Sim!Juninho Paulista... ainda bem que o tempo passa!! E, inexplicavelmente, eu criei uma aversão aos rubro negros. Detesto os dois, Sport e Flamengo. Depois, comecei a torcer pra o Santa Cruz. Também não sei explicar. Acho que minha veia só tinha espaço pra três cores. A gente tem mania de ficar querendo buscar explicações pra um monte de coisa, mas em relação a gosto, é e pronto. Ah, e agora "somos hexa, e pronto"!!!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Eu ouvi!

Igreja na praça do Bispo - onde aconteceu a Caravana Sesi de Bonecos Minha mãe sempre me disse: escute seu coração. Eu tento. Não sei se ele fala baixo ou se tem uma linguagem que é diferente da minha. Às vezes eu não o escuto, ou não entendo. E olhe que ele fala viu? Também!!! É meu né?! Se não fosse assim ia ter algo estranho! Mas eu sou uma pessoa esforçada e a cada dia que passa eu tenho tentado prestar mais atenção a ele. Meu coração tem falado muito esses dias. Esse fim de semana eu trabalhei. Sábado de manhã e domingo tarde/noite. Nos meus planos quando eu não estivesse trabalhando eu ia ficar em casa. Eu e eu mesma. Nós duas. Estavamos precisandode um tempo juntas. Aí ele falou: "Sai! Vai... o mundo é grande, vai ver gente". Eu ouvi e fui. Obedeci.Como foi bom! Primeiro a obrigação. Sábado de manhã trabalhei, e foi ótimo, aprendi mais um pouco. Saí e fui almoçar com o pessoal do inglês. Conversa, risadas e boa comida. Foi ótimo. Depois fui ao shopping comprar uns presentes, vi minha irmã. Foi ótimo. Fui com meu cunhado ver a Caravana Sesi de bonecos no centro histórico. Vi coisas bonitas, encontrei amigos, tiramos fotos, rimos juntos, comemos porcaria. Foi ótimo. Depois de passar no supermercado, fiz um lanche com meu cunhado, sem pressa.Foi ótimo. No domingo, primeiro o lazer. Acordei cedo e fui encontrar as amigas da universidade. Fomos pra casa de uma delas em Santa Rita pra ficarmos juntas.Só. Almoçamos, rimos, brincamos. Foi ótimo. Depois fui trabalhar. Bem na hora do jogo do São Paulo. Com um olho no peixe - no jogo - e outro no gato - no trabalho, ví meu time ser campeão. Foi ótimo. Eu ouvi meu coração. Ele só queria coisas simples. Eu obedeci. E foi ótimo!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Veja

O que você vê quando olha nos olhos de alguém? Muitas vezes você vê, outras acha que vê e muitas outras nem sonha Eles são olhos, mas também falam, são alma Refletem muito de sí, se mostram para o outro, te entregam Mesmo que chorar lhes seja próprio, eles também riem! Será que o seu vê certo o que o outro está dizendo? Eles se entendem, tenho certeza!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Foi o Orkut que disse

Sorte de hoje: Sorria. Isso basta

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Truques

Na frente do espelho, senta O corretivo esconde a olheira O rímel abre o olho O blush dá um aspecto corado O batom realça a boca O rosto está pintado E a dor na alma? Como é que se pinta? Eu quero uma tinta.

sábado, 29 de novembro de 2008

Peculiaridades...

Um dos sets de "Romance" em Cabaceiras. (By "mim") Hoje, finalmente, fui ver Romance, filme de Guel Arraes. Mas antes de falar do filme fiquei observando umas coisas... Fui na primeira sessão, às 14h10. Nunca tinha ido nesse horário, mas eu gostei. Descobrí algumas vantagens da primeira sessão: 1ª - Preço: Por ser bem cedo - num fim de semana duas da tarde o povo ainda tá na praia - a entrada é mais barata. E como nunca pedem a carteira de estudante - que não tenho mais - comprei meia e entrei na cara de pau mesmo. Antes eu ficava meio apreensiva "e se me pedirem a carteira?" e tal, mas agora já tem até desculpa pronta. Já me perguntaram: "rapaz! tu num tem vergonha disso não?" Minha resposta: " Não, nenhuma. Não tô entrando sem pagar! É um roubo o preço que eles cobram, não vejo problema em diminuir a margem de lucro deles". Gastei apenas R$3 pra ver um filme ótimo! 2ª - Comida: Como a sessão é cedo, eu tinha acabado de almoçar. Com barriga cheia não deu vontade da tradicional pipoca + coca-cola + chocolate (sim, porque o pacote tem que ser completo). Cinema sem esses complementos fica meio estranho, perde um pouco do clima, é verdade, mas como preciso emagrecer "me" fico arumando essas desculpas esfarrapadas. 3ª - Adolescentes: Tem coisa mais chata do que grupo de adolescente no cinema? Eles vão em bandos e a última coisa que fazem é prestar atenção ao filme. Eu já fui adolescente desse tipo aí e sei como é chato. (O cara que estava na minha frente quando fui assistir a Titanic pela quarta vez que o diga...). Por causa do horário, eu e as outras dez pessoas que estavam na sala (sim! eu contei!) assistimos ao filme na maior tranquilidade do mundo! Um paraíso! Sim, mas, o filme. Gostei muito. E minha vontade de ver esse e em especial é porque acompanhei um dia de filmagem lá em Cabaceiras. E é muito legal quando você vê como é feito e o produto pronto. Não vou fazer uma "crítica" sobre o filme porque eu fui só por lazer mesmo, não pra analisar isso ou aquilo. Eu tô de folga. Vou dar uma folguinha pra minha cabeça também... Quer dizer... vou tentar...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Deixa...

Rir com tudo, rir por nada Uma gargalhada ou um risinho no canto da boca Um riso contido ou aqueles que dá dor na bochecha e que parece que não vai acabar Como é bom sorrir! E bonito que é? O sorriso ilumina o rosto, dá leveza à alma, atrae mais sorrisos Rir é tão bom que tem gente que rí quando não pode Rí de nervoso, rí entre lágrimas É desse tempero que a gente precisa todo dia A receita para a alegria pode ser simples Começe a sorrir Só rir O resto a gente vê depois. p.s: Esse texto veio na cabeça porque eu me peguei rindo sozinha

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ao mestre

Tambaba/PB (By euzinha!!) Muitas pessoas deixam marcas em nossa vida. Pare um pouco agora. Só um minuto. Desligue a música. Tente lembrar de pessoas que, de alguma forma, marcaram a sua vida. Pessoas com as quais você até nem conviva mais como antes, mas que são importantes e arrumam sempre uma maneira de estar presente... São várias né? Eu também tenho várias dessas pessoas marcantes em minha vida. E sabe o que é melhor que se lembrar delas? É saber que você também foi marcante pra elas, que você marcou, positivamente, a vida de outra pessoa. Nossa! É muito bom! Ontem eu recebi um recadinho no orkt. Dizia assim: Edson Tavares: Oi, vou te usar de novo, viu? Explico: estou trabalhando com meu oitavo período de Letras, em Caruaru, a poesia dos blogs. E aí, claro, vc não poderia ficar de fora. Estou usando o excelente poema "Na rodoviária", e, de quebra aquele texto anterior, sobre a solidão humana. Tu é demais de boa, mulher. Amo tu, visse? Edson Tavares foi meu professor de português na quinta série. Todo sério, barba fechada e óculos pequeno. Cara de poucos amigos. Fez um trabalho de leitura maravilhoso com a nossa turma. E é dessa marca que eu falei no começo. Eram, se não me engano, três turmas de quinta série. Acho que cada uma com cerca de quarenta alunos. E ainda assim, no meio de tantos, eu o marquei de alguma forma. Na monografia dele para o Curso de Especialização, eu estava lá... 5.2 – Correspondência com autores Cláudia e Gilmara eram amigas e parceiras de leitura - parceria que se consolidou ao longo do processo  as duas com histórias parecidas. A primeira teve alguns problemas, no início. Desestimulava-se facilmente. À minha insistência, foi tomando gosto pelo projeto e evoluiu tanto quantitativamente (foi a que mais leu, em 1994: 53 livros), quanto qualitativamente. Veio de Cláudia um dos frutos mais deliciosos que colhi deste trabalho, sob a forma de conclusão de um texto sobre o livro Segredinhos de amor (Ganymédes José): Agora tem uma coisa: vocês vão ver se um dia eu ainda não escrevo um livro e boto uma dedicatória assim: Para meu querido professor de Português Edson Tavares, que me empolgou a ler tantos livros. Gilmara demorou um pouco mais a pegar o ritmo do trabalho. Foi mais por influência das amigas - principalmente de Cláudia - que se envolveu no projeto. Mais detida na leitura, atingiu a marca de 42 títulos, produzindo, desde o início, textos de uma criatividade notável. Revelou-se, mais tarde, uma excelente atriz, com uma capacidade interpretativa muito boa e uma performance de palco surpreendente. Foi dela um dos trabalhos mais originais que tive em minhas mãos, e assim registrei, à época, em relatório à Direção da escola: A criatividade também esteve presente, como nos textos da aluna Gilmara (5ª “B”), especialmente em sua análise do livro Diário de classe (Carlos Queiroz Telles): “Achei legal o jogo de palavras que o autor inventou, de uma palavra ele tira várias outras como: L u c i a n a L u a n a L i a i a L u c i a n a L i n a L a n a E mais interessante é que ele fazia as poesias com as palavras que ele encontrava no nome’. Ao final do texto, a própria Gilmara ‘inventou’ também uma brincadeira onomástica, nos moldes do livro, transformando, em seguida, em poema: G i l m a r a G i l m a r a m a r a r l a r a Gilmara Para os amigos Gil Pra família Mara. Gilmara Gosta do mar e do ar. Lara queria ser igual a Gilmara, Foi imitar, quebrou a cara.” Foram essas duas leitoras que sentiram a necessidade de ir além do livro, de concretizar o diálogo com a autora. Anotaram o endereço de Stella Carr e escreveram-lhe, falando sobre o trabalho realizado no colégio, elogiando alguns dos seus livros e fazendo alguns pedidos. A resposta da escritora, bem como os livros enviados à duas, eram como troféus. Mostraram-me a carta de Stella, que li para a turma. Depois, a própria autora comunicou-se comigo, ressaltando o valor do trabalho e parabenizando pelo desempenho e iniciativa das duas alunas, às quais não poderia atender o pedido completo, mas que fizera o possível para agradar. Imagino que tenham pedido, no mínimo, a obra completa da autora - por sinal vastíssima. ========================= Ele ainda falou bem de mim num relatório que fez para a diretoria da escola falando do resultado do projeto, uma colega já me disse que vez ou outra na faculdade "me dava" como exemplo na sala,deixa comentários ótimos nos posts e agora vai usar meus textos!! Ele era meu professor e ainda me diz que ele aprende muito comigo!! Pode isso?? Depois da "5ª série" em 1994, só nos reencontramos há dois anos. Em um Ano Novo. Eu estava de plantão. Na virada do ano. Sozinha na redação. Ele, sozinho em casa. Tinha sido um ano difícil pra ele. E passamos a "virada" juntos (pelo Google Talk). Foi um presentão de ano novo... Uma vantagem de o tempo passar é essa. A gente, de longe, vê bem melhor coisas que não tinhamos nem noção quando estávamos perto. Foi ele que me fez gostar de ler e de escrever. É a ele que eu tenho muito o que agradecer. Ah! e lá no começo não coloquei foto errada não. É que como não tenho foto com ele, coloquei algo que ele adora! Tambaba!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mais um ano

Na minha formatura do ABC Ela estava trabalhando. Era uma loja de shopping no centro da cidade e o clima era ótimo, música boa, fim de expediente, pouco movimento, hora em que os vendedores aproveitam pra relaxar um pouco. - Gilmara, telefone pra vc. - Alô? - Oi meu amor, tudo certo? - Oi mainha, tudo. Diga aí... - Olhe, tô ligando pra dizer que seu pai precisou ir pra o hospital... Ele tá na UTI mas os médicos ainda não disseram muita coisa não. - ... o que foi que ele teve? - Eu ainda não sei direito, meu amor, ele tava meio ruim esses dias, nem pra hemodiálise aguentou ir, aí eu vim aqui fazer um exame e encontrei ele, tava indo se internar... - tá bom... vá me dizendo como ele tá, viu? - Tá, pode deixar. Mas tente ficar bem.. - Tá bom... beijo - se cuide, beijo, eu ligo depois... Ela foi pro estoque. Chorava. Muito. Tanta coisa passava pela cabeça. A relação com o pai nunca foi das melhores. Ela queria que ele fosse realmente pai. Ele não era. Ela desistiu dele. Mas agora, a notícia da UTI era dura demais. Tinham quase trezentos quilômetros os separando. Foi pra casa com os olhos vermelhos. Muda. Ia ter uma calourada na universidade naquele dia. Tava tudo certo, ela iria com os amigos, mas não tinha mais ânimo. A mãe ligou de novo e insentivou que ela fosse. Ficar em casa ia ser pior, não ia ajudar, melhor tentar se distrair. O aniversário da amiga tinha sido no dia anterior. Elas iam comemorar. Decidiu ir... Na calourada ainda conseguiu dar alguns sorrisos, dançou um pouco, mas não era ela. Uma pessoa que a conhecia como poucos notou e chamou pra conversar. Uma longa e deliciosa conversa. Voltaram pra o grupo. Era 21 de novembro de 2003 por volta das 23h. Segurando o dedo indicador da mão direita Gilmara disse: - Eita... vou fica três dias de luto agora... Quando viu que a amiga segurava o dedo, Renata já disse: - Vai! Deixa de palhaçada, o que foi eim? - Eu quebrei minha unha!!! oowww tava tão bonitinha... tô triste agora... De outras vezes ela já tinha ficado "triste" por ter quebrado a unha. Dessa vez era diferente. O coração tava apertado, tava ruim de respirar... A notícia só chegou no outro dia às seis da manhã. Por telefone. - Meu amor, venha pra casa venha... Mainha não precisou dizer mais nada. Eu fui. Caruaru nunca foi tão longe, chorei o caminho todo atrás dos meus óculos escuros. Minha melhor amiga estava com oito meses mas ficou do meu lado o tempo todo. Foi quem me segurou nas duas vezes que as pernas fraquejaram na frente do caixão. Fazia meses que eu não falava com ele. E foi naquele momento que eu realmente percebi o quanto eu parecia com ele. O nariz, as mãos... iguais. - Você me enganou. Tinhamos um trato. Você disse que só ia morrer depois que eu tivesse formada... Eu disse quando jogaram a última terrinha sobre o caixão. Eu também enganei ele. Apesar de todas as palavras duras que eu disse olhando no fundo dos olhos grandes dele, eu não disse uma coisa: que ainda assim eu o amava. Eu nunca disse isso a ele... Ah... na certidão diz que ele morreu às 22h50 ... lembra da hora que eu falei da unha, do luto?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Foi ontem

Eu e Kleyton na Hering. Primeiro lugar que trabalhei aqui (Dezembro de 2001) É a única foto mais próxima da data da minha chegada... Ontem, 18 de novembro de 2001 Caruaru, 01h Um ônibus cheio de gente se preparava para passar o dia na praia. Mulher gritando, menino chorando, bêbados batucando no fundão. Lá em Caruaru, a gente chama essas "farofadas" de "embaixada". Como era um passeio, a mala desse ônibus ia vazia. Meus poucos pertences podiam ir alí e eu não ia ter que gastar pagando frete pra minha mudança nem com passagem. O dono do ônibus era pai da menina com quem eu iria morar. Destino: João Pessoa. Chegamos em Tambaú, pertinho do Busto de Tamandaré o sol estava nascendo. "Eu num acredito não! A pessoa anda que só a bixiga lixa pra vim parar num praia que é um buraco é? Ai meu Jesus! Melhor ter ido pra São José mermo. Pra nunca mais!!" Essa foi a primeira coisa que ouvi de uma das passageiras do ônibus assim que ví a praia. Depois que todos desembarcaram seguimos para os Bancários, para minha nova casa. O apartamento era na principal do bairro, em cima de uma casa lotérica e de uma locadora, tinha uma banca de revista na frente, um mercadinho do lado, padaria um pouco mais na frente, seguindo na calçada um supermercado grande e um shopping. Também era perto da universidade. "Que bom, tudo perto. Acho que vou gostar daqui" eu pensei quando desci do ônibus. No apartamento de três quartos já moravam duas meninas. Vivi me recebeu bem do jeitão alegre e espalhafatoso dela! Já parecia que nos conheciamos (tinhamos nos visto apenas uma vez antes da minha chegada). Fui com minha mãe e minha irmã arrumar meu quarto. Enquanto colocava as coisas no lugar eu não parava de tentar imaginar como é que ia ser a minha vida alí. Arrumamos tudo, fomos à praia, minha mãe foi embora chorando. "O peixe ficou muito grande pra o aquário. Teve que sair pra procurar o mar", eu ouvi. Eu achei que ia chorar muito também. Mas chorei só um pouco. Eu tinha 18 anos. Estava saindo do meu ninho pra um lugar onde eu não conhecia nada nem ninguém. Na minha bagagem muitos projetos, sonhos e desejos.Muita esperança. Ontem, 18 de novembro de 2008 João Pessoa Passados sete anos da minha chegada em João Pessoa muita, muita coisa aconteceu. Um resumo: Começei a trabalhar no começo de dezembro de 2001, em janeiro de 2002 começei a namorar, também em janeiro começaram minhas aulas no curso de Jornalismo, motivo de minha vinda pra cá, saí de emprego, entrei em emprego, em 2004 começei a estagiar na Cabo Branco, terminei o namoro(passamos 2 anos e meio juntos), ano seguinte começei a namorar, minha irmã veio morar comigo, em 2006 me formei, fui efetivada, acabei o namoro (foram outros 2 anos e meio), minha irmã casou, arrumei um namorado em outra cidade que dessa vez não durou tanto, fui promovida. Temperando tudo isso fiz muitos amigos, viagens, me preocupei, chorei, muitas alegrias, momentos que nunca vou esquecer, pessoas que quero ter pra sempre e uma coisa que vai me acompanhar pro resto de minha vida: Experiência. Aprendi muito aqui. Um balanço? Foram ótimos 7 anos!! Mas parece que foi ontem...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Pedaços

Gigi (a de "dez anos") eu e a Maguinha (a de "dois anos") O que seria de nós se fossemos sozinhos no mundo? Bem, sozinho, sozinho, não, digo: se não tivéssemos amigos?? Tem gente que tem um monte. Tem gente que só tem alguns, mas triste de nós se não tivéssemos nenhum. Com o passar do tempo, os amigos se tornam pedaços de nós e nós deles. E esse fim de semana tive momentos muito legais com dois "tipos" de amigas diferentes: uma amiga de longas datas - dez anos!! - e outra amiga "recente"- acho que perto dos dois anos. Cada uma entrou em minha vida de uma forma diferente, mas as duas conseguiram, rapidamente, fazer com que eu quisesse que elas nunca mais saiam. Uma tá distante.A outra tá perto. Com uma eu tenho milhares de bons momentos e lembranças maravilhosas de uma das melhores épocas de minha vida e que eu morro de saudade. A outra está acompanhando momentos muito importantes que tenho vivido nos últimos tempos e, juntas, sempre olhamos pra frente, querendo saber como vai ser. A gente rí muito, conversa besteira, não precisa nem dizer que a outra entende, dá bronca quando necessário, ouve, fala, não faz nada, aprende junto, descobre junto. Na correria nossa de todo dia é muito bom saber que em algum momento, de alguma forma - seja almoçando junto ou indo ao cinema, seja numa ligação ou numa conversa pelo MSN - vamos ter pessoas especiais pra compartilhar tudo, ou até mesmo nada!! Costumo dizer que Deus é muito ocupado. Apesar de nunca desamparar a gente ele tem muita coisa pra tomar conta!! Aí ele inventou os amigos pra ajudá-lo nisso!!! Seja com dez ou com dois anos de amizade, essas duas tem uma coisa em comum: AMO MUUUUITO!!!

sábado, 15 de novembro de 2008

Presente

Tá vendo aquela luzinha mas clara alí?? É a lua! Linda, cheia, de presente pra mim na minha varanda...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Viva!!!

Essa é Viva La Vida. Do disco homônimo do Coldplay. A música tem o poder de mexer comigo. Ela me deixa triste, nostálgica, pensativa, tranquila, alegre. Essa é uma das que tem me deixado feliz. Não sei explicar, mas ela consegue fazer isso. Dá uma sensação boa, vontade de sair cantando alto e dançando!!! Viva lá Vida está na minha lista das mais ouvidas dos últimos tempos.(Ela e outras que já compartilhei com você aqui em posts anteriores). Tem uma comunidade no orkut que diz "minha vida tem trilha sonora" e a minha tem mesmo. A primeira coisa que faço ao levantar é colocar uma musiquinha. Tenho mais de duas mil no meu computador e tem umas que nem ouço mais, mas morro de pena de deletar porque fico achado que qualquer hora vai me dar vontade de ouvir e eu não vou ter mais!! O silêncio dói no meus ouvidos. (Salvo raras exceções...) "Vivamos la vida sempreee!!" Beijos

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Três verbos

Foto: Pedro César (Pedinho) Eu acredito no que não vejo Às vezes eu vejo e não quero acreditar O que meus olhos não vêem Meu coração sente, sim! Às vezes o que os olhos vêem Não faz meu coração sentir Quero continuar sempre acreditando, vendo, sentindo Quero, vez ou outra, não acreditar, não ver, não sentir Quero tanto e tão pouco...

sábado, 8 de novembro de 2008

Deus é que sabe


Discover The Raconteurs!
Esse da foto é meu avô. Seu José Ferreira Dias. Pai da minha mãe. 86 anos (essa idade dele é um problema. Ele tem uma de verdade e outra no registro. Nunca sei qual "voga"). Essa música é Broken Boy Soldier, dos The Raconteurs. Banda da qual Jack White, do White Stripes, faz parte. Quando eu tava indo pra Caruaru a exatos oito dias ouvi muito essa música e uma parte ficou na minha cabeça: "I'm child and man then child again / the boy never gets older " ("Eu sou criança e homem e depois criança de novo/ o garoto nunca fica velho") E hoje, vendo as fotos da ida a Caruaru, me lembrei da música. Lembrei do meu avô. E é bem assim que as coisas são. A gente é criança, vira adulto. Depois, criança de novo. É assim que meu avô está faz algum tempo. Ele voltou a ser criança. Diz o que pensa sem ligar pra nada. Tem o mundo de fantasias na cabecinha dele. Diz coisas que a gente se pergunta: como é que ele lembrou disso? Fala com todo mundo com simpatia (bem, simpatia ao modo dele) mas esqueçe os nomes. Um homem forte como todo sertanejo. Teve 18 filhos, trabalhou na roça, "neguciou" na feira enquanto a saúde deixou. Teve dois AVCs, paradas cardíacas, usa um marcapasso, já fez outras tantas cirurgias, está com Ausaimer. Faz dois dias que ele está internado. O velho coração está cansando. Está grande. Agora, literalmente. Os pulmões também estão cansando. Seu José lutou contra muita coisa, mas a espada está caindo da mão dele. Uma mão grande e forte. Um aperto de mão que nunca vou esquecer. "Quando for aperta a mão de alguém, tem que ser cum força. Um aperto de mão é a garantia que o caba é de respeito, que pode confiar nele.Hoje tem um monte de coisa aí que num dá garantia de nada. Antigamente a gente fechava negócio só com um aperto de mão. E se fosse forte, pudia confiar." Enquando o do meu véi tá grande, o meu coração tá apertado e na mão. Tenho medo quando o telefone toca. Quando recebi a notíca da morte do meu pai também foi por telefone... É o preço de crescer e ganhar asas... Quando eu era criança, ele era grande. Agora que sou grande, ele é criança.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Palavras dela

Faz alguns dias que Bárbara me apresentou esse blog. Lindo. De uma mulher que mostrou força quando mais precisava. Uma mulher de palavras simples mas que são mais que palavras. São sentimentos. E agora ela tá lançando um livro. Não vou dizer muito. Vou deixar que ela diga.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Musiquinha pra o fim de semana


Discover Jason Mraz!
Esse é Jason Mraz. Baixei o Cd semana passada e tenho ouvido muito de lá pra cá. Gostei. Musiquinha gostosa. O resto do CD também é legal. Parecido com outros artistas que tem por aí, mas dificil encontrar algo hoje que não seja parecido com alguma outra coisa... Mas vale a pena ouvir!! (se você tiver dificuldade de ouvir, espere carregar primeiro.) Bom fim de semana!! =)

É meu e quero mais!!

Fim de semana chegando e eu vou ganhar o mundo. Ele não vai vir embalado pra presente. Nem papel nem fita. Mas ele vai ser meu. Já mandei ligar o taxímetro Não sei quantos mil metros ramos rodar Mesmo sem dinheiro eu pago a conta. Eu vou ficar rica Vou colecionar momentos preciosos Que dinheiro nenhum paga Pouco me importa o bolso vazio A alma está transbordando e não cabe em mim. Vou por aí, fazer não sei o quê Isso também é viver.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Um muito

Um almoço às pressas Um e-mail na caixa de entrada Um filme ruim num sábado à tarde Uma mensagem no celular Uma mesma cor de esmalte Um assunto parecido no blog Uma ligação recebida Um plano feito Uma música compartilhada Um desabafo Uma boa risada Uma leseira Um segredo Um cometário Um mesmo sentimento Um na matemática é pouco Mas aprendi que um pode ser muito.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Eu sei. Isso basta

Acredite no que eu digo Quando eu não disser, acredite também Gosto de passar meu tempo contigo Você comigo me faz bem Eu sem você sou só alguém Buscado o que não sei se está perdido Passando os dias sem pensar no que vem Querendo saber quanto tempo o tempo tem Pensando em como seria se ele já tivesse ido O que eu quero eu sei bem No fundo você sabe também Mesmo que eu nunca tenha dito E se eu disse pra alguém Foi pra alguém em quem eu acredito Que vai saber ouvir bem Essa pessoa conheço melhor que ninguém Nada melhor que uma conversa minha comigo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O que você faria?

Tá lá, na edição de hoje do Jornal da Paraiba Apostador paraibano é o mais novo milionário da Mega-Sena. Eu nunca joguei na Mega-sena, mas quando acontece algo assim próximo de você parece que os ânimos se renovam (no meu caso, surgem) mesmo sabendo que a chance de ganhar é de uma em 50 milhões!! Com R$ 13.814.409,97, o ganhador pode comprar uma frota de quase 600 carros populares, no valor de R$ 25 mil, ou ainda adquirir um bairro com 280 casas de R$ 50 mil cada uma. Se aplicado na poupança, a pessoa contemplada terá um rendimento mensal de cerca de R$ 100 mil. Eu não sei o que eu faria com tanto dinheiro. O que você faria???

domingo, 26 de outubro de 2008

Sozinhos

Às vezes a gente reclama que não gosta de ficar sozinho. Mas todos os dias, a gente procura meios de não sermos incomodados, de ficarmos sozinhos. Pergunta rápida: você entra no ônibus. Está cheio. Apenas uma cadeira (leia-se os dois lugares) vazia e na frente tem uma pessoa sentada "na janela" e uma vaga ao lado dela. Você senta onde? Pergunta rápida 2: Praça de alimentação cheia. Você fica lá esperando uma mesa ficar livre ou pergunta àquela moça que está lá sozinha lanchando se pode sentar na mesma mesa que ela, já que tem três lugares sobrando? A gente sempre escolhe ficar sozinho. Seja por achar que vamos incomodar alguém, seja para não sermos incomodados. Vai me dizer que você nunca achou ruim quando aquela senhora, que só quer um pouco de atenção, começa a puxar conversa no ônibus? Em cinco minutos você já sabe da vida inteira dela: que a filha que mora em São Paulo se separou do marido, que tá voltando pra João Pessoa mas não tem emprego aqui, que o genro não quer deixar que o filhos deles venham também. Vão entrar na justiça, mas ele num é flor que se cheire e ela está preocupada. Nem dormindo direito tá mais. Tá tomando remédio controlado já, mas é muito caro e o salário dela não dá pra comprar a comida pra casa e o remédio e agora se a filha voltar mesmo vai ter mais duas bocas em casa pra dar de comer. Isso sem falar que ela já cuida de um sobrinho e... Cada um com os seus problemas e os nossos já nos são mais que suficiente. E a gente procura meios de ficar alheio a isso. Seja celular ou fone de ouvido. A gente escuta a música no mp3 ou no celular, escuta quem tá do outro lado da linha. Mas a gente não escuta quem tá ao nosso lado. Nem escuta, nem fala com eles também. Nos tornamos ilhas solitárias cercadas de gente por todos os lados. Ninguém nunca mais puxou conversa comigo no ônibus. Os fones devem ter repelido.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Na rodoviária

Rodoviária + espera + gente = palavras (Muitas. Pelo menos na minha cabeça) ************************************** De cabelos brancos ela cuida da menina negra Já deve ter criado os dela, mas e dela? Quem cuida? Precisa ser firme para a criança ficar quieta, parar. Mas e ela? Quando é que vai parar? A aposentadoria já chegou mas o trabalho continua Volta. Levanta. De novo. Mais uma vez.Talvez a última. E ela o faz. O ônibus chega. Ela vai. ************************************** Hora de chegar, hora de ir. Cada um escolheu a sua. Lugar de passagem para uns, ponto fixo para outros. Parados, todos os dias, vendo os outros passar. São muitos. Todo momento, um novo rosto. Ou não. Todos esperando. Indo. Ficando. ************************************** No portão de embarque a espera é grande. "Cadê esse ônibus que num chega?" No portão de embarque não se espera "Corre se não vai perder o ônibus". ************************************* No rosto rido e lágrima. Será de tristeza ou de alegria? ************************************ No ônibus ví a senhora de cabelos brancos. O nosso destino era o mesmo. Será que vou ter o mesmo destino que ela?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Deus acredita

Hoje ví meu sobrinho (a). Ainda tá pequenininho, três meses, o médico preferiu não arriscar o sexo ainda. Hoje eu ví uma pessoainha. Uma pessoinha dentro de uma outra pessoinha que, pra mim, ainda é inha, mas que agora vai ter que ser "ona", mãezona! Hoje eu ví, reví e confirmei duas coisas: Como Deus é maravilhoso! E Ele não desistiu de nós ainda... Tia ama muito já!!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ai esses americanos...

A reabilitada cantora Britney Spears vai ser julgada por dirigir sem carteira de habilitação. Se condenada por pegar até seis meses de prisão e pagar multa. Mas não é da "princesinha do pop" que eu quero falar não. Segundo o site do Daily Mail a corte passou três horas para tentar selecionar as 12 pessoas que irão fazer parte do juri e não conseguiram. Algumas pessoas argumentaram que não iriam conseguir ser imparciais por não ter uma boa impressão da cantora. Outro disse que as evidências mostram que ela não é culpada mas que,mesmo assim, ele iria dizer que ela era. Mas outros dois casos foram os melhores: um vendedor de sanduíche disse que o fato de ele não poder contar pra esposa os detalhes do julgamento poderia fazer com que eles se divorciacem. Já uma mulher falou que não tinha certeza se podia dizer a decisão dela sem consultar o marido. E tem outro detalhe também: Britney vai ser julgada por ter dirigido com carteira de habilitação DA CALIFORNIA. Segundo o site ela teria uma carteira de da Louisiana, mas os promotores estão alegando que ela fez da California "sua casa" há um bom tempo e, por isso, teria que ter uma carteira de habilitação californiana... Ai ai...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Será?

Ontem o Jornal da Globo mostrou cenas impressionantes de assaltos na orla de Fortaleza. O turista está passeando, tranquilo, nem bolsa carrega, mas quando tira o celular do bolso, e, quase como urubu e carniça, é atacado por três,quatro, nove assaltantes. Aqui em João Pessoa, em menos de seis meses, duas jovens foram baleadas em paradas de ônibus por bandidos que queria apenas o telefone celular. Hoje foi lançado o projeto piloto do programa "Paraíba Digital" que pretende disponibilizar internet gratuita já a partir do ano que vem. A orla da capital vai ser o primeiro espaço no estado a ser Wi-FI. Ou seja, pessoas poderão levar os seus lap tops à praia onde terão acesso rápido e de graça à rede mundial de computadores. Aí você me pergunta: Qual a ligação de um assunto e outro? Explico. As cenas dos assaltos em Fortaleza e a lembraça dos casos das meninas baleadas por causa de um celular foram a segunda coisa que veio à minha cabeça quando lí a matéria no JP sobre o Paraiba Digital. Não sou pessimista nem avessa aos benefícios da tecnologia. Nem sou do tipo de pessoa que não sai de casa sozinha ou à noite por medo de assalto. Não é nada disso. Mas eu fiquei pensando: se a bandidagem atira em outra pessoa por causa de um celular que é algo extremamente banal hoje em dia, o que será que vai acontecer como as pessoas começaram a usar os seus lap tops no meio da rua? Aí alguém pode dizer: "Ai que pensamento mais pequeno. A iniciativa é tão boa". É, pode até ser, mas não tem como não aparecer esse questionamento. Ah, e a primeira coisa que pensei, o que foi? Pensei: "que legal!".

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Cada uma ...

Ontem quando cheguei do trabalho assisti ao DVD dos Los Hermanos. O show de despetida gravado em 9 de junho do ano passado na Fundição Progresso no Rio. Dando uma olhada no material, uma coisa me chamou atenção: a classificação etária: 10 anos. Lá tem assim: "não recomendado para menores de 10 anos. Conteúdo: Linguagem Chula". Assisti prestando atenção também pra ver qual era a bendita "linguagem chula". Eram três. "Vocês são f*da", "pra c*ralho" e Porra! (porra eu nem vou colocar * porque daqui a pouco, com essa mudança na lingua portuguesa, ela já já vai ser colocada nas gramáticas como interjeição). Sinceramente, gente. Dizer que um DVD de Los Hermanos não é adequado pra menores de 10 anos por isso? Me poupe né? Quando eu tiver indo pro trabalho hoje vou fazer questão de passar em uma loja e olhar um DVD de forró de plástico ou de funk só pra ver se o selo de classificação etária chegou por lá também. E se chegou é solenemente ignorado. Quem nunca viu uma criança menor de 10 anos dançando o Créu ou sei-lá-que-música de Aviões, Taradões, Qualquer- coisa- do Forró??? (Ah, depois deixo aqui minhas impressões sobre o DVD dos Los Hermanos)

domingo, 12 de outubro de 2008

Ainda bem!!

Se depender de novo disco, década perdida do Oasis continua Para integrantes, sétimo álbum da carreira deveria ser 'volta às raízes'. Refrões de levantar estádios ficam no passado remoto da banda. Esse texto aí de cima foi de Amauri Stamboroski Jr. do G1 Não. Não vou fazer uma crítica ao disco novo do OASIS. Ainda não ouvi, não gosto de falar do que eu não sei - deles eu só tenho dois discos, logo, não sou fã nem acho que tenha embasamento pra críticar. Mas o que me chamou atenção nesse material do G1 foram os comentários ao texto. Quando lí era 94. Começei a olhar os primeiros e só descendo a lenha no cara que escreveu. Fui ver o resto. Fiz a graça de contar: dos 94, 27 concordavam com o crítico ou eram mais neutros. Os outros detonaram o pobre do Amaury. Isso me fez pensar duas coisas: 1) Não deve ser fácil ser crítico. Dá trabalho. Acho que, primeiro, você tem que estar muito bem preparado pra falar com coerência. (Vejam meu amigo Astier Basílio que comprou seis livros de Chico Anísio para poder entrevistá-lo!! Um orgulho esse menino!!) Depois você tem que estar preparado para as críticas que vão fazer à sua crítica. E vão ser muitas... Eu às vezes sinto que os críticos tem uma tendência a serem negativos em muitos casos. Não é possível (ou até é né...?) que só antigamente é que se fazia coisa boa!! 2) Questão de gosto. Pra mim, esse é o ponto principal. Graças a Deus que é como dizem por aí: Gosto é feito c*. Cada um tem o seu!! Aqui coloquei os cometários da primeira página pra vocês terem uma idéia do que eu tô falando! Ana C|08/10/200820h57 pretensioso, chegou ontem e quer falar mal do oasis? baixa a bola vai Luiz|08/10/200820h54 Bom mesmo é NxEmo... Critico de araque!!! Abelardo|08/10/200819h52 Só posso dizer que você escutou o CD errado amigo, The Shock of the Lightning? Bag It Up? bem melhor que varias do BHN... I`m outta time? Clássica! Isso sim é Oasis. Rogério|08/10/200818h55 kara muito fraco esse comentário, em todas as críticas mundiais esse é um dos melhores albuns da carreira do Oasis, não escutem esse panaca!!! o som é excelente, me surpreendi com este álbum... Tomas T.|08/10/200818h48 o que esperar de alguém que se chama Amaury Junior? só pode vir besteira mesmo, a faculdade até que foi boa, ruim é a pretensão de querer falar mal de um cd que você ouviu uma vez e já achou ter parametro pra escrever besteira, fique com seu folk, por favor Sérgio Mota|08/10/200818h48 o que esperar de um amaury jr. da vida? volta pro folk, meu filho. sabe de nada, entende porra nenhuma de música. Júlia|08/10/200818h46 é, vai comentar axé, seu tosco. Fernando |08/10/200818h03 Volta no MySpace e escuta o disco meu caro. Não basta amontoar um monte de informações para escutar um disco. Tú é um asno metido a sociológo! Larry Flint|08/10/200816h59 Pô, o que esperar de um camarada que frequenta a Trama Music -hahahaha- e acha Casei de Ser Sexy o must da modernidade - hahahahahaha-(da série, o google acabou com a sua privacidade). Eu não sou fã da banda Oasis, tenho dois ou três discos aqui em casa, mas nota-se claramente que há birra aí... G. A.|08/10/200816h22 Compara uma banda com beatles é elogio, cara que fez a crítica foi tão mané que nem pensou nisso. Magical Mistery Tour é melhor do que 97% dos albuns de todo o resto de bandas do mundo, pra quem realmente entende de música (Strawberry Fields Forever.... putz). Jackson Ferreira Gomes|08/10/200814h58 Amauri Stamboroski Jr. não sabe o que é melodia. Na verdade foi o arpejo de violão dos Beatles que o Oasis usou (há uma imensadiferença nos termos). Amauri Stamboroski Jr. não sabe o que é fazer uma crítica, seu texto deixa isso bem claro. Decepção com o G1!! Rodrigo Gorgiletto|08/10/200814h56 Sujeitinho metido a crítico do G1 não ouviu o álbum. Segundo Noel, a intenção neste disco não é fundamentá-lo em refrões e estruturas triviais, e sim experimentar novas formas. O álbum soa icrivelmente contemporâneo, com energia, vitalidade e o grande talento do grupo para harmonias e melodias. Thales RS|08/10/200814h28 essa crítica é a prova da imcopetencia e da evoluçao do rock brasileiro. Afinal, ou esse crítico é um chato sem namorada ou ele mora num quarto cheio de posters do Nxzero que a sua mãe comprou. Evolção do rock brasileiro: Raul Seixas, Cazuza, Legião Urbana e agora NXZERO....é brincadeira pqp Rafael|08/10/200814h14 ´Década perdida´? Oasis foi inspiração para bandas como Artic Monkeys, Kasabian e tantas outras. Músicas de leventar estádios?! É impressionante como sempre falam besteira. E sempre lembram Wonderwall e Don`t Look Back in Anger. Pelo vistou, só ouviu as músicas na novela da época... LOSER. Discordo!!!!!!!!!!!|08/10/200813h56 Acho que como todo bom disco que pretende trazer algo mais do que ´refrões fáceis pra levantar estádios´ esta obra-prima do Oasis merece mais respeito e também mais tempor para ser ´digerida´ / interpretada. Esse é o típico disco que somente após 1 mês de audição se deve fazer alguma crítica. Roberto|08/10/200813h02 Nunca li tanta babaquisse!!! ´Crítico´ horrível!!! tadeuchagas|08/10/200813h02 se eu fosse a globo demitiria esse triste comentarista!sabe nada! Carlos Fernandes|08/10/200812h02 Muito bom crítico musical. Falando besteira pra dar e vender! Existe fase MAGIC BUS do Who? Vai estudar um pouco a história da música pra saber do que tá falando, meu caro. O Oasis merece SIM respeito, pois hoje em dia é uma das bandas mais significativas, e acho que sempre será, da música mundial. bruno alencar|08/10/200811h48 essa coisa de numsei quantas mil copias é um tanto relativo. Afinal, Padre Marcelo Rossi é o campeao de vendas no Brasil. Ivete tb. Pior é gente sem informaçao. Falar que a imprensa mundial só falou bem... veja a Rolling Stone americana ou a média do site Metacritic. O cd é fraco mesmo. Bruno Vinícius|08/10/200811h11 É típico da imprensa nacional ´descer o pau´ em bandas internacionais como o Oasis, enquanto exaltam as bandas nacionais de qualidade duvidosa (ruins mesmo!) como Cpm22 e Nx0. Eu gostei do disco, o melhor do rock desde Young Modern do Silverchair. Michael Lennon|08/10/200811h08 ´Enredado pelas próprias fórmulas e míope pelo ego, o Oasis está longe de exercer alguma influência fora de seu próprio feudo de fãs.´ O que? Prefiro nem comentar isso. É ridículo. ListenUpMusic|08/10/200810h46 Bem que esse critico poderia refazer uma faculdade de jornalismo na Inglaterra! Assim poderia fazer uma critica no bom estilo UK! Diego Rocha|08/10/200810h33 O cara copiou e colou o 1° parágrafo da crítica...hahahaha. Pegou frases soltas totalmente fora do seu contexto é foda, e ainda fazer comentários sobre as músicas. tsc,tsc Cadê o diploma???? Thiago Gomes|08/10/200810h25 O disco tá muito bom,não tem nenhum hit no disco,mas tá muito bem feito....o cara q escreveu essa crítica não entende nada de música....fez a crítica do disco baseada em gosto pessoal e não em fatos. Ester|08/10/200810h11 Hm... vc conhece mesmo Oasis? Consegue ouvir o crescimento musical da banda? Ou vc espera que ela estanque e continue a fazer o mesmo som que há 10 anos atrás? Concordo com o Gerardo quando parabeniza o G1 pela crítica superficial do álbum.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Sentido

Chega o silêncio e ele grita: Qual é o sentido? Meus cinco sentidos não sentem nada, não têm sentido há muito. Ou sentem muito, tanto que já tinha esquecido Há muito está sem sentido. Qual deles vai me indicar o sentido quando me sinto perdida? A certeza de ter escolhido o melhor sentido Faz parecer que nunca estive perdida Há tanto a fazer na vida, tudo com muitos pesos e muitas medidas. Nada de graça, até as coisas sem graça, que me fazem perder a graça me mostram que nada é de graça. Eu tenho vontade de rir. Rir muito, rir sempre mas algo me prende, Faz com que eu aprenda que é assim que aprende. Por mais que tente não depende de mim. Continuo vivendo assim. Querendo muito do mundo e de todo mundo. Querendo dar tudo de mim. Querendo o mundo pra mim.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Só em 2010

Acabou. Eu nem acredito. Eleição, pra muita gente, é ir lá e votar. No máximo ver os debates e matérias. Mas para quem trabalha para que todos possam "ver" tudo isso a eleição dura bem mais. Pra mim, ela começou no dia 1º de agosto. Mais de 60 dias de eleições. Todo dia, eleições. O jornalismo é algo em que toda a atenção do mundo ainda é pouco. Um número, uma vírgula, uma palavra no lugar errado faz uma diferença grande e os resultados podem não ser muito agradáveis. No período eleitoral todos os cuidados são triplicados. Muitas matérias a gente não pode fazer, tem que ficar de olho pra que o nosso entrevistado não seja candidato (a vereador principalmente. Como são muito, nem sempre conhecemos todos!) pra não beneficiar ninguém, cronometrar e dar tempo igual às falas dos candidatos(Ninguém quer ter problemas com a justiça eleitoral). São mil cuidados que precisamos ter. É cansativo, mas é muito bom. A gente aprende a cada eleição que passa. E mal terminada essa a gente já fica pensando nos cuidados que vamos ter que ter na próxima. Até 2010!!

sábado, 4 de outubro de 2008

Como a moeda

Se a vida é feita de pequenos milagres, também é feita de pequenas grandes trajédias. Em um post anterior eu falava de Clarinha, filha de Vivi que nasceu prematura, passou dois meses internada e saiu do hospital no dia que estava programado para ela nascer de verdade. Um pequeno milagre (como comentou Astier). Na segunda-feira, um acidente de carro em uma BR em Pernambuco tirou a vida de um jovem de 26 anos, casado, pai de duas meninas lindas. Quando me disseram que ele morreu fiquei tentado lembrar dele por termos muitos amigos em comum, mas não consegui lembrar. E ontem me disseram o outro lado da moeda: ele estava na estrada indo para Caruaru para ver a terceira filha nascer. Era pra ela ter nascido segunda, dia em que ele morreu. O grande milagre da vida fez parte de uma pequena grande trajédia. Filha de Júnior Boca

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A TV que não se vê

Parte da galera depois do debate. A gente trabalha muito mas sempre dá um jeito de se divertir também!!! Ontem a TV Cabo Branco realizou o debate com os candidatos a prefeito de João Pessoa. Debate, em todo canto,já é algo tenso. Ninguém quer ter problemas. Lá então... Tudo ganha uma dimensão muito maior. Não só por nós que fazemos, mas, principalmente por quem assiste. E pra mim, a melhor parte, é ao que não se assiste. O que, quem estava em casa, não viu. Diferente das duas últimas eleições, este ano eu estava editando o Bom Dia, não estava "efetivamente" ligada ao debate. Por isso eu pude prestar um pouco mais de atenção nesses bastidores. Quem tá em casa não tem noção de como é aquilo alí. Tensão, correria, concentração, stress. Mas sabe qual a melhor parte? A gente gosta!! Gente, como é bom! Todo o processo é bom. Antes, durante e depois. O depois é melhor ainda. Quando você pára e diz: deu certo! Todo mundo morto, esgotado, mas feliz.É bom. A gente reclama que trabalha muito, que não ganha bem, que se stressa blá blá blá, mas se não gostassemos não estaríamos alí. Eu já ouvi de algumas pessoas que estou dizendo isso porque estou no começo da minha carreira jornalistica (tem só dois anos que me formei, mas tive ainda outros dois de estágio). Apesar do pouco tempo, e pra algumas pessoas, pouca idade, eu digo com toda certeza do mundo: não é porque tô começando não. Se você me pedisse hoje pra deixar o jornalismo e seguir alguma outra profissão iria me deixar de mãos atadas! Não me vejo fazendo outra coisa!! E eu acho que isso não é perecível... Eu e a Mc Donald's: Amo muito tudo isso!!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Apenas aceite

Hoje vi essa foto. Lí um e-mail dela. E tive a confirmação da certeza que sempre tive: Apenas aceite. Tem coisas na vida que não tem pra quê tá indo atrás de significados ocultos ou de motivos subliminares. As coisa têm um porque. Ah, e dane-se a gramática. Lá quero saber se é junto ou separado, com acento ou sem acento. Nem quero, muito menos, saber o motivo. Como uma pessoa que espera quarenta anos para casar e no altar diz: SIM. Eu digo SIM pra o que tiver que ser. E não quero explicação não. Principalmente se foi algo bom. Que seja!!! Essa pessoinha aí da foto, toda empacotadinha e de chapéu é Clarinha, filha da minha amiga Vi. Moramos juntas assim que cheguei em João Pessoa -teria sido bem mais difícil se não fosse ela... que saudade. Clarinha nasceu prematura. Ela e Vivi passaram por problemas sérios de saúde. Ela passou 66 dias na UTI. Com toda a força que herdou, ela lutou, foi ganhando força, melhorando. Saiu do hospital. E o detalhe? Clarinha saiu do hospital do dia em que estava programado o nascimento dela. Sim. Ela nasceu. Coincidência? Não sei. Nem quero saber. Ela nasceu e pronto. SIM!!!! Digamos sim pra algo a cada dia. Beijo grande pras duas...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Da vez


Discover Ayo!

Discover Lizz Wright!
Essas são duas das negonas que eu tenho ouvido muito nos últimos dias, Ayo e Lizz Wright.

Amém!!

Fotinha antiga, logo quando entrei na TV em 2004 Gente, como fim de semana tá chegando, um textinho leve,legal que achei o orkut de uma colega jornalista. Como muitos de vocês são da área vão entender bem esse texto!! "Oração do Jornalista": "Deus não deixe eu chegar atrasado à redação. Que eu possa Senhor cumprir minha pauta, conseguindo informações corretas e úteis, sem aparecer mais que o entrevistado. Que eu consiga uma boa fotografia. Que a câmera filmadora não falhe e o motorista esteja disponível. Senhor, tomara que a internet não saia do ar e que o meu editor não esteja de mau-humor. Peço-lhe Senhor, muita paz e tranqüilidade durante a entrevista e discernimento para fazer a matéria justa e bem elaborada. Que o tempo seja suficiente para cumprir a outra pauta que me aguarda, logo em seguida, do outro lado da cidade. E que o meu trabalho contribua para diminuir a desigualdade social, e ajude a melhorar a qualidade de vida do planeta. Que eu entregue tudo a tempo e não sofra nenhuma agressão. Ou pior, seja alvo de uma bala perdida, virando notícia. Que a matéria seja simples sem ser simplista. Que não seja prolixa e sim criativa. Que eu não cometa nenhum erro de português, Senhor, para não ser massacrado pelos colegas. Principalmente Senhor, que eu não caia no pescoção... que possa pagar minhas contas com esse salário e que nenhum jabá me seduza. E, finalmente, meu Deus, me ajude para que eu possa entregar tudo revisado e no prazo do dead line. Assim seja!" Amém!!! =)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O que é que falta?

Meu primeiro contato com música foi com os LPs da Xuxa. É, fazer o quê né? Assim como várias outras meninas nascidas na década de 80 (eu sou de 83) a coleção de discos que se tinha em casa era da Xuxa. Eu tinha todos. Lembro que eu ficava olhando a agulha passando no disco e ficava pensando em como é que saia som dalí. Depois vieram as fitas K7. Meu tio tinha um gravador de dois decks (é assim?) e quando eu chegava da minha aula de inglês, tinha mais ou menos uns sete anos, ficava no quarto com ele ouvindo Tears for Fears e tentando traduzir. Depois ganhei o meu próprio sonzinho e ficava gravando as coisas que passam na rádio. Aí depois veio o Cd. Meu primeiro foi um de Scorpions. Lembro da sensação de ir na loja pra comprar o Cd e ouvir no aparelho 3 em 1 que eu tinha ganhado de presente de aniversário do meu pai. Eu não saia do meu quarto. Adorava... Hoje, eu baixo música pela internet. São poucos os Cds que eu compro. Tudo é MP3. Um dia desses, lembrando como as coisas vão mudando, pensei: o que é que falta inventarem agora? Quando a gente acha que não vai ter mais outra coisa... Somos surpreendido. Hoje ví no G1 que as gravadoras estão querendo vender música em cartões de memória. (foto à cima) Igual os cartões de memória de máquina fotografica e de alguns video games. E eu achei que não tinha mais o que inventar... E agora? O que é que ainda vem por aí eim??

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Pausa

Foto: Sérgio Costa Primeiro era apenas mais um. Só um barulho. Parecia um rádio. Mas rapidamente todos viram que não era. A mulher estava sentada nos primeiros lugares do ônibus, na janela, com uma criança dormindo no colo. Talvez fosse netinha dela. Além do barulho, foi a voz dela que chamou atenção. - O que foi? - Ela perguntou para quem estava do outro lado da linha. E do outro lado da linha não teve resposta. Só mais barulho. Era um choro. No nervosismo, mesmo com o telefone no ouvido, ela não deve ter notado que estava no viva-voz. Todos notaram. E se entreolharam tentando entender. - O que foi? Tenha calma... - Eu não tô legal, mãe... - Me diga o que foi, tenha calma... - Agora com a voz cortando. Como que não quisesse demontrar pra filha que também estava nervosa. No barulho do ônibus ela precisava falar alto. Todos ouviram. Principalmente a mocinha que estava do lado dela e que virou a cabeça pro lado contrário. Como se assim não fosse ouvir. Parecia não querer ouvir. Ela, do outro lado da linha, demorou alguns segundos pra conseguir falar. Os soluços atrapalhavam: - Eu tô me sentindo muito sozinha, mãe... - E parecia estar. A tristeza era grande. Todos perceberam. - Tenha calma que eu tô indo praí (choro...) - Tenha calma que eu tô chegando... - A senhora não conseguia desligar o telefone. Parecia que se o fizesse iria abandonar a filha, era difícil não poder fazer nada naquele momento. (soluços) - Daqui a meia hora eu chego aí... Terminou a ligação. Cheguei ao meu destino. Desci. Ela seguiu o dela. Mas qual será? Isso até poderia ter saído de minha cabeça. Mas aconteceu mesmo. E não saíu mais da minha cabeça...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Depois do Ensaio

Aproveitei meu fim de semana de folga pra fazer algumas coisas: não fazer nada, comer besteira e ver filme. Entre os que ví está Ensaio Sobre a Cegueira. Dentre os muitos filmes bons que estão em cartaz, este eu esperava com mais ansiedade e fui logo ver. Não lí o livro (na verdade de Saramago eu só lí As Intermitências da Morte) nem ví todos os filmes de Meirelles (claro, ví Cidade de Deus), mas eu estava querendo muito ver o filme. A minha primeira pergunta quando ele acabou foi: Por que a crítica não gostou!??! Não sou profunda conhecedora da sétima arte, filme pra mim é mais lazer mesmo, não sou de sair fazendo críticas ou criando polêmica etc. Digo o que gostei e o que não, mas sem aquelas mil análises profundas que geralmente quem conhece muito faz. Mas o filme me prendeu desde o começo. Quase todas as cenas tinham algo que me fazia pensar, fazer as minhas próprias leituras. Eu poderia sitar várias delas aqui, mas vou falar só de algumas que chamaram minha atenção. O filme começa mostrando um sinal de trânsito. Luz vermelho, luz verde, luz vermelha. Cores. Cores que em instantes deixariam de ser vistas. O fato de a cegueira ser branca, ou seja, não é uma cegueira pura e simplesmente. Pode-ser fazer outra leitura disso. Os tons "leitosos" que predominam. Gael, "o Rei da ala 3" cantando "i just call to say i love you". Os santos na igreja com os olhos vendados. São muitas, muitos momentos de bruta sutileza e de leves brutalidades. Tudo junto, alí, aos nossos olhos e, em alguns momentos, apenas aos nossos ouvidos. Ao sair do cinema, nas tradicionais discursões sobre o filme, eu falei pra meninas que o único que eu tinha lido dele ( As intermitências) tinham algumas características familiares com "Ensaio". Nas "intermitência", a morte tira férias. Deixa de matar por um tempo em uma certa cidade (que poderia ser qualquer uma). Ele mostra o que aconteceria se a morte deixasse de matar. Você já parou pra pensar nisso? Se ainda não leu o livro, eu não vou dizer o que acontece, vá ler... Nas "intermitências" também tem o "ator principal". Um cara que a morte não consegue "matar". O mesmo acontece no "ensaio". Ele nos mostra como as pessoas agem em situações extremas e tem um "ator principal" que é mais forte. E pra mim, o ponto principal do filme foi isso: como o ser humano reage em situações extremas. Independente dos fatores causadores dessas situações. Como você, eu, nós lidamos com elas é que é ponto. Gostei muito do filme.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O senhor

Tempo. Tesouro da modernidade E hoje sou milionária Coisa hilária é mesmo assim ter os bolsos vazios Fios de angústia começam a aparecer Ter certeza que vai passar Dar mais tempo a ele mesmo Tempo em excesso gera ócio Ouço tudo a minha volta Volto a pensar que melhor seria não tê-lo Pelo vício que a modernidade trás A paz que a falta de tempo cria Queria toda ela de novo. *************************************** Textinho antigo, mas queria que fosse atual, só um pouquinho... Tô precisando! Eu quero férias...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Só uma dúvida...

Eu sei que não tenho atualizado o blog diariamente, mas não quero fazer de algo que eu gosto muito uma obrigação. Adoro escrever... mas tem dias que eu não tô com vontade, ou então estou fazendo outras coisas, sei lá... Ah, mas, retomando... Esse post está sendo feito especialmente pra esclarecer uma coisa: TEM ALGUÉM LENDO ESSE TROÇO??!! Se vocês observarem... (ouvi minhas palavras em eco agora)depois que aprendi a colocar vídeos os comentários foram para zero... Isso quer dizer que as minhas letrinhas são mais interessantes ou é pq não tem ninguém lendo meeeeesmo isso aqui??? ps.: Isso é só uma pequena crise existencial...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eu que fiz!!

Uma histórinha louca de um fim de semana legal...

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Só pra discontrair

Cara, achei muito fofo esse vídeo... Por que coisas com bebês sempre abestalham as mulheres? Ahh, esse instinto... =)

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Pra todo mundo ver

Ele é meu conterrâneo e só o "descobrí" não faz muito tempo. E também é um daqueles exemplos de artista da terra que é mais conhecido em outras regiões que na nossa. Mas eu acho que nunca é tarde. Gostei na primeira música que eu ouvi. Voz forte e mansa, marcada pelo sotaque que não se dobrou ao paulistano e com letras saudosistas e que transbordam os viveres de Junio Barreto na terrinha. (é assim mesmo, Junio, sem o "r") "Vai tardinha, encostaCoi de voga anda noite te chamouRoda, adoça foraJorra o doce que o dono da cana mandou"(Do Caipora ao Mar) "Ela mandou caiá, lavar todo o terreiroQuis dengo de mão e samba de maracatuDeu rosa pra menino, buchada de carneiro, êSó porque chegou água na torneira"(Oiê) "Se vê que vai cair deita de vez, oh negoClareia, clareiaAmansa calundu, junta, sacode, sai, éCai logo, negoSossega teu coração"(Se Vê Que Vai Cair Deita de Vez) Só vi um show de Junio Barreto. No Festival de Inverno de Garanhuns, este ano. Apesar de adorar todas as músicas não gostei do show porque acho que ficou perdido. Ele tocou depois de Lobão e antes de Nação Zumbi. O show ficou perdido naquela atmosfera. Era pra ter sido em um outro espaço, e, com certeza, teria sido um show muito legal. Esse vídeo lá em cima foi a apresentação dele no Som Brasil, da Globo. Recadinho que minha amiga Bela (lindaaa!!) deixou no orkut pra mim: Izabela: amiga linda... vi no teu blog o vídeo de Junio Barreto... muito massa!! eu e Rogério fomos a um xou dele em Caruaru e o cara é bom mesmo!! ficamos bem animados pq pensávamos que era a "evolução" da cidade... kkkkkkkkkkkkkkkkkk!! infelizmente não tivemos mais coisas boas feito essa... (o xou foi em abril [:9]) mil bjus =) 26/08/08

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O irritadinho

Letícia Sabatella e Vladimir Brichta filmando "Romance" de Guel Arraes em Cabaceiras
Tava dando uma olhada no blog de Astier e ví um post sobre Wagner Moura que se irritou com a imprensa. Quase todos os dias a gente vê alguma matéria em algum site falando de algum famoso que se irritou com fã ou com fotógrafo.Eu fico pensando o inferno que deve ser a vida dessas pessoas. Não podem dar um passo como pessoa normal! E quer queira, quer não, eles são! Mas não foi pra discutir isso que vim escrever esse post.
Vendo o blog de Astier, me lembrei da vez que eu precisei abordar Wagner Moura. Foi lá em Cabaceiras. Ele, Andrea Beltrão, Marco Nanini, Letícia Sabatella (um amor de pessoa! Do jeitinho que a gente vê na TV) e Vladimir Brichta (lindo e um doce também!) estavam gravando o filme de Guel Arraes, Romance. Eis meu diálogo com Nascimento, digo, Moura... Gilmara: "Oi Wagner, licença (ele tava descançando depois do almoço em uma cadeira próximo a piscina), eu sou Gilmara Dias, trabalho na afiliada da Globo em João Pessoa e estamos fazendo matéria das filmagens e também fazendo entrevistas especiais para o nosso jornal de sábado. Você pode dar uma palavrinha com a gente?" Wagner: (com leve sotaque baiano) " iihhh, não sou muito bom de fala não. Conversa com o Vladimir que ele tem uma papo bom, desenrola" Gilmara: "é, eu notei, a gente acabou de gravar com ele, Letícia tá terminando a maquiagem pra falar também..." Wagner: " falar não né muito a minha não..." Gilmara: sem nem esperar ele terminar de falar " Um ator-jornalista que não gosta de falar, não cola não Wagner! (risos) É rápido, eu garanto" Wagner: (risinho meio amarelo) " Tá bom, mas não vai demorar não né?" Não sei como é que ele, jornalista, caiu nessa de que "vai ser rápido"... eu heim... (obs.: Moura foi "tão simpático" que nem tenho foto dele...)

sábado, 16 de agosto de 2008

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Tudo passa

"Hoje quando saí do inglês fui ao centro da cidade. Fui sem compromisso, sem ter, realmente, o que fazer. Fui. Só Fui. E só.
Tava um dia bonito, início de tarde de céu azul, poucas brancas nuvens, apesar de ser uma hora, a temperatura estava bem agradável.
Enquanto andava pra pegar o ônibus fui observando as coisas ao meu redor. O que ví foi uma bela aquarela. O laranja do prédio combinou perfeitamente com o azul forte do outro prédio e o verde das árvores completou a palheta.
Já no ônibus, o cabelo vermelho da menina contrastou com os outros pretos. Armoniozamente contrastante (pena que eu tava sem a máquina).
E eu me senti bem. Me senti em paz. Eu tinha muito o que fazer. Compromissos, tarefas, afazeres. Também tenho meus problemas e minhas angústias, mas nada disso tirou minha paz hoje.Nada. Apesar do cansaço, foi delicioso saborear um pouco dessa leveza, dessa paz. E eu digo: ela é doce.
(O texto foi escrito no sábado. Hoje, terça, o sentimento nem é mais esse. Mas palavras depois que sai de você não é mais sua. Então resolvi botar aqui...)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Mesmo assim, orgulho

Acordei e a transmissão da abertura das Olimpíadas já tinha começado.
Nunca acompanho tudo.
Gosto de ver o Brasil e depois o encerramento.
Vi os atletas brasileiros desfilando.
Lindos.
Nunca fiz esporte nenhum.
Depois de tentar quase todos, desisti.
Mas na hora que vi a delegação começando a desfilar, me emocionei.
Foi lindo ver os rostos transbordando alegria e orgulho por representar o país
Eu também fiquei alegre.
Com nó na garganta, sorriso no rosto e olhos marejados...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Foco

O negócio é o seguinte: você tá em casa e senta na frente do computador. Você sabe o que tem que fazer e foi pra máquina pra fazer isso. Mas aí você vai checar sua caixa de e-mail - uma das quatro - um amigo manda um link de um site legal, você vai conferir, começa a olhar os sites de notícias e um link leva a outro e a outro "leia também". E você vai. Orkut e MSN nem vão entrar na lista. Uma hora depois que você olha para todas aquelas janelas abertas e diz: não foi isso que eu vim fazer!
Maldita - nessas horas - intenet!! Pra quê tantas opções de sites, por que tantos assuntos interessantes? Por que tantas novidades a cada instante? Pra quê essas manchetes legais que obrigam você a clicar lá e ver a matéria toda? Ahhh, modernidade!
Por que é tão difícil manter o foco, gente!!? Coisa tão simples! Ou não...