Dias de alegria. Dias de muito trabalho. Dias de muita preguiça. Dias de liberdade. Dias de lágrimas. Dias de inquietação. Dias de esperança. Dias de vontades. Dias... Eu? De todos eles!!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
This is it
Não sou fã, mas nascida na década de oitenta, impossível ter passado despercebida por ele. Dono de uma carreira conturbada e repleta de sucessos que embalaram muitas festinhas em todos os cantos do mundo, sem dúvida fez parte, em algum momento e de alguma forma, da vida de muitas pessoas. Comigo também foi assim. E desde que ele morreu que passei a olhá-lo de uma forma mais humana. Sim! Ele era humano! Um homem doce por trás de um dos maiores astros da história.
Ele era mais que um Jackson, ele era também "MJ" como era chamado pelos colegas durante os ensaios. Um grande homem que agradecia, pedia por favor, dizia que amava e pedia que Deus abençoasse quem estava alí com ele. Virginiano detalhista, "Não, essa nota não é pra entrar aí". Uma nota musical! Ele queria perfeição, queria dar o melhor ao seu público.
Michael é Michael. No cinema, plateia se contagiava com o que via, com a empolgação, cantava, batia palmas, gritava, sorria feliz pelo que estava a sua frente. O mesmo acontecia com os próprios dançarinos. Impossível não vibrar com ele. Um Peter Pan que continuava acreditando no mundo, acreditando que é possível salvá-lo. Como acreditar que ele está morto?
Uma forma de lucrar? Não deixa de ser, mas eu acredito que os fãs queriam e mereciam isso. Quem gosta muito de alguém sempre quer algo mais. Elvis, Lennon, Hendrix. Não lembro da morte de nenhum deles. Michael é o primeiro grande astro que vejo morrer e talvez por isso a vontade de acompanhar o que acontece. É como a morte do Papa. É histórico!
Ele merecia ter feito pelo menos um show dessa turnê. É facilmente perceptivel o amor e afinco com que ele estava trabalhando nela. Cobrava sem perder a docura, tinha um diretor, mas apenas pra coordenar o grande grupo, porque tudo era feito com ele queria que fosse. E ele queria o melhor.
Não vim aqui fazer uma crítica, vim apenas relatar o que senti. Foram 112 minutos de olhos marejados, arrepios inesperados e sorrisos no canto da boca. This is it.
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5 comentários:
Muito bacana seu blog. Aquele post no twitter sobre as bolsas foi fantástico! Parabéns!
Quero verr!!:)
This is it não mostra que Michael podia divertir.
Mostra, sim, que ele é, foi e será um músico
extraordinário, com rara sensibilidade para
comover o SER HUMANO no que ele tem de mais
sagrado: o sentido do AMOR.
Singeleza, técnica,
personalidade artistica, profissionalíssimo – e
muito, muito educado –, esse Michael é trazido
à tona, nessa bela homenagem a seus fâs.
Uma
bofetada carinhosa de MJ com sua luva brilhante no
rosto de quem duvidava de sua genialidade.
Aiiii... Tô louca pra assistir!!! :)
Eu assisti com Paulo. Por aí vc tira....
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