Dias de alegria. Dias de muito trabalho. Dias de muita preguiça. Dias de liberdade. Dias de lágrimas. Dias de inquietação. Dias de esperança. Dias de vontades. Dias... Eu? De todos eles!!
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Orgulho
Ele nasceu e morreu pobre. Mas tinha uma das maiores riquezas que se pode ter: dom. Sabia observar o cada detalhe que o rodeava. Imortalizava cenas cotidianas em barro. Mostrou a vida do nordestino ao mundo com bonecos de olhos esbugalhados como quem quer ser ouvido.
Nunca foi pra uma faculdade e mesmo assim era Mestre. Barro para os trabalhos, de barro era a moradia. Hábil, com das mãos fez instrumento. Trabalhou a arte. Respirou arte. Dedos que moldavam a argila também tapavam e destapavam buraquinhos mudando as notas no pífano. Doces notas de uma história simples, com muita fama, mas sem glamour.
A varíola pode ter levado a vida, mas a vida que ele teve deixou discípulos que não deixam o trabalho dele morrer. A pobreza fez com que os filhos precisassem vender os trablahos dele. Quem os tem, os guarda como tesouro.
Vitalino, mestre que foi, transformou o Auto do Moura no Maior Centro de Artes Figurativas das Américas e deixa eu orgulho maior que o mundo.
Dia 10 de julho de 2009 - Centenário de Mestre Vitalino.
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