quarta-feira, 30 de março de 2011

Em todo lugar



Hoje eu me peguei pensando: de onde surgem as ideias? Não sei com você, mas comigo é bem assim mesmo: elas surgem e pronto. Nenhum texto desse blog foi pensado e repensado. As palavras se agrupam de uma hora pra outra na minha cabeça e se eu não escrever logo elas, birrentas, vão embora. Pior, não voltam nem que eu insista muito. As pessoas me dão ideias, as músicas, o tempo, o humor, até a falta de ideia vira uma!! Seja como for, o bom é tê-las sempre. E sabe o melhor? Quando elas fazem o caminho inverso , "dissurgem" e deixam de ser apenas ideias.

sábado, 26 de março de 2011

Precisa mais!


Não. Não sou engajada em nenhuma ONG, nenhum trabalho social, nenhum partido político. Não tenho vocação para isso. Sim. Acredito que isso tenha que ser de coração. Não vale se for só pra fazer a social. Na "Hora do Planeta" não paguei a luz da minha casa - ia ser difícil fazer minha maquiagem no escuro - e não fiquei nem um pouco com a consciência pesada por isso. O que adianta uma hora de luz apagada e várias outras de desperdício? Na minha casa só fica acesa a luz do cômodo em que eu esteja, as luzes são das que gastam menos, fecho chuveiro enquanto me ensaboo, desligo torneira enquanto escovo os dentes, uso pouco o ferro de passar, não jogo lixo na rua, só imprimo o que é necessário. Comecei a separar o lixo reciclável do orgânico. Acho sim que poderia fazer mais, mas faço o que acho que devo fazer. Chega que atos vazios! Atitudes constantes são bem mais validas.

terça-feira, 22 de março de 2011

Inscontância e circunstância


Quando eu era criança era louca pra quebrar  braço ou perna. Achava o máximo alguém com gesso. Torci o tornozelo, passei quinze dias sem andar com o pé imobilizado e pra nunca mais nem pensar nisso.

Era beem magrinha, só falava em engordar. Comia, comia e nada. Agora engordei, engordei e nada. Nada de emagrecer de novo.

Morava com minha mãe viva dizendo que se pudesse só comia fora. Hoje só como fora e morro de saudade de uma comidinha de panela.

Reclamaaaava mais que tudo que queria morar numa cidade de praia. Faz dez anos que moro. E.. quando foi a última vez que tomei um sol mesmo?

Faz um tempo que eu tava querendo voltar a estudar. Estou fazendo francês. O que meu menos quero nesses dias é ir pra aula.

Quando era universitária passava pelas livrarias babando que nem cachorro vendo os galetos rodando. Agora não vou nem dizer quantos livros tem alí na estante que não lí ainda.

Eu sei bem o que quero agora. Não sei como vai ser depois.

domingo, 20 de março de 2011

Moro, viajo, vou pra show, praia, cinema,
faço compras, passeio, cozinho.
Fazer as coisas sozinha nunca foi problema pra mim.
Mas tem hora que tudo o que não se quer é estar só.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Cada canto

Hoje o sol de Olinda começou a sair de minha pele. Cada pedaço que eu tirava lembrava de um momento entre sobe e desce e para.. e para.. e dança e canta e anda.. e bebe e ... e... E rí, e conversa e olha, e vai... e... Cinco dias? Dois me bastaram. O amor é assim! Quem disse que precisa que a pessoa amada lhe traga mil presentes? Basta que ela esteja presente. Ah, eu sou assim. Fico feliz com pouco, me alegro com quase nada e me encho de saudade disso tudo. É, tá bom... já que falei em amor é igual aqueles relacionamentos sem futuro: quando você diz "não volto mais" segundos depois já pensa como vai ser quando voltar. Mas não tem problema não, é assim mesmo: o que é de carnaval é pra terminar em cinzas, principalmente o pensamento de não ir à Olinda ano que vem!

terça-feira, 15 de março de 2011

Poeira


Minha inspiração cheira a cansaço e todas as desculpas agregadas. É um rompante que se perde em fração de segundos, quase o mesmo tempo que os olhos levam para fechar. É o último suspiro do "daqui a pouco" que fica pra amanhã e nunca chega. Minha inspiração cheira a poeira. Entre espirros insistentes, faz cócegas no cérebro, mas fica por alí mesmo. 
Minha inspiração é rede guardada... não serve de nada.