Dias de alegria. Dias de muito trabalho. Dias de muita preguiça. Dias de liberdade. Dias de lágrimas. Dias de inquietação. Dias de esperança. Dias de vontades. Dias... Eu? De todos eles!!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
E lá se vai...
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Mais uma
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
À noite...
É 01h27. Choveu forte agora a pouco. Choveu de novo e parou de novo. Em algum lugar alguém usa o liquidificador. Choveu. Fiquei olhando da janela a chuva estragar o trabalho de meu vizinho que lavou roupa agora á noite. Parou. O vigia passa de moto avisando os ladrões que ele está passando. Não são nem duas horas da manhã e eu já quero minha cama. Olhos pesados, boca que tem vontade própria e vive abrindo toda hora. Não é nem duas e meia e eu ouço música e teclas. O ouço músicas e teclas que já ouví às três da madrugada. Mas não são elas. São outras mais silenciosas. Só eu me escuto. Sons que talvez você fosse gostar. Acordes que me mandam dormir. Acordes que se fosse outras três e meia da manhã me deixariam acordada. Quem manda hoje não ser ontem... É assim que a vida faz...
sábado, 5 de dezembro de 2009
Há!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
O que pode vir a ser - parte II
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Lembra que eu disse lá em cima que João achava que ele só foi "de Domiciano"? É... era o que ele achava. Para Marta, ele também já tinha sido dela.
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Sentado debaixo do pé de Algaroba no descampado João viu uma nuvem de poeira se levantar lá no fim da estrada. Cada vez mais perto.
- Num tá com a gota que isso seja um cavalo correndo pra levantar essa poeira toda não... - falou pra ele mesmo em voz alta.
Parou de quebrar o galho seco que tava na mão e apertando os olhos pra ver se via melhor ficou se esticando. É quando passa feito lebre correndo no mato aquele bichão preto que logo depois se escondeu de novo atrás da poeira. E João foi atrás. Os pés descalços nem ligavam mais pro calor do chão nem pras pedras da estrada. Com suor escorrendo e respiração ofegante, parou quando viu que tinha uma cerca. Pelas frestas da porteira ficou só olhando a poeira voltar pra onde saiu. O carro parou em frente a escadaria da casa. Nunca tinha aparecido um daquele na região. Se o filho de Seu Neca da Venda visse aquilo ia ficar se roendo... Justo ele que jura que aquele Chevete enferrujado é carro.
Primeiro saiu um homem bem vestido. Uma roupa toda engomada que até parecia roupa de ir pra missa no domingo. Ele abriu a porta pra uma mulher com um vestido cumprido, cheio das rendas e dos babados. Bonita ela. Parecia que dentro do carro dela num tinha vento porque não tinha um fio de cabelo fora do lugar. Depois que ela desceu deu a mão pra uma menina e foi aque João coçou os olhos... a boca foi abrindo devagar sem que ele percebesse. Ficou paralisado.
- Ouxe... e num é que anjo existe mermo...
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00h05
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