Dias de alegria.
Dias de muito trabalho.
Dias de muita preguiça.
Dias de liberdade.
Dias de lágrimas.
Dias de inquietação.
Dias de esperança.
Dias de vontades.
Dias... Eu? De todos eles!!
Fotinha antiga, logo quando entrei na TV em 2004
Gente, como fim de semana tá chegando, um textinho leve,legal que achei o orkut de uma colega jornalista. Como muitos de vocês são da área vão entender bem esse texto!!
"Oração do Jornalista":
"Deus não deixe eu chegar atrasado à redação.
Que eu possa Senhor cumprir minha pauta, conseguindo informações corretas e úteis, sem aparecer mais que o entrevistado.
Que eu consiga uma boa fotografia.
Que a câmera filmadora não falhe e o motorista esteja disponível.
Senhor, tomara que a internet não saia do ar e que o meu editor não esteja de mau-humor.
Peço-lhe Senhor, muita paz e tranqüilidade durante a entrevista e discernimento para fazer a matéria justa e bem elaborada.
Que o tempo seja suficiente para cumprir a outra pauta que me aguarda, logo em seguida,
do outro lado da cidade.
E que o meu trabalho contribua para diminuir a desigualdade social, e ajude a melhorar a qualidade de vida do planeta.
Que eu entregue tudo a tempo e não sofra nenhuma agressão.
Ou pior, seja alvo de uma bala perdida, virando notícia.
Que a matéria seja simples sem ser simplista.
Que não seja prolixa e sim criativa.
Que eu não cometa nenhum erro de português, Senhor, para não ser massacrado pelos colegas.
Principalmente Senhor, que eu não caia no pescoção...
que possa pagar minhas contas com esse salário e que nenhum jabá
me seduza.
E, finalmente, meu Deus, me ajude para que eu possa entregar tudo revisado e no prazo do dead line. Assim seja!"
Amém!!! =)
Meu primeiro contato com música foi com os LPs da Xuxa. É, fazer o quê né? Assim como várias outras meninas nascidas na década de 80 (eu sou de 83) a coleção de discos que se tinha em casa era da Xuxa. Eu tinha todos. Lembro que eu ficava olhando a agulha passando no disco e ficava pensando em como é que saia som dalí.
Depois vieram as fitas K7. Meu tio tinha um gravador de dois decks (é assim?) e quando eu chegava da minha aula de inglês, tinha mais ou menos uns sete anos, ficava no quarto com ele ouvindo Tears for Fears e tentando traduzir. Depois ganhei o meu próprio sonzinho e ficava gravando as coisas que passam na rádio.
Aí depois veio o Cd. Meu primeiro foi um de Scorpions. Lembro da sensação de ir na loja pra comprar o Cd e ouvir no aparelho 3 em 1 que eu tinha ganhado de presente de aniversário do meu pai. Eu não saia do meu quarto. Adorava...
Hoje, eu baixo música pela internet. São poucos os Cds que eu compro. Tudo é MP3. Um dia desses, lembrando como as coisas vão mudando, pensei: o que é que falta inventarem agora? Quando a gente acha que não vai ter mais outra coisa... Somos surpreendido.
Hoje ví no G1 que as gravadoras estão querendo vender música em cartões de memória. (foto à cima) Igual os cartões de memória de máquina fotografica e de alguns video games.
E eu achei que não tinha mais o que inventar... E agora? O que é que ainda vem por aí eim??
Foto: Sérgio Costa
Primeiro era apenas mais um. Só um barulho. Parecia um rádio. Mas rapidamente todos viram que não era. A mulher estava sentada nos primeiros lugares do ônibus, na janela, com uma criança dormindo no colo. Talvez fosse netinha dela.
Além do barulho, foi a voz dela que chamou atenção.
- O que foi? - Ela perguntou para quem estava do outro lado da linha. E do outro lado da linha não teve resposta. Só mais barulho. Era um choro. No nervosismo, mesmo com o telefone no ouvido, ela não deve ter notado que estava no viva-voz. Todos notaram. E se entreolharam tentando entender.
- O que foi? Tenha calma...
- Eu não tô legal, mãe...
- Me diga o que foi, tenha calma... - Agora com a voz cortando. Como que não quisesse demontrar pra filha que também estava nervosa. No barulho do ônibus ela precisava falar alto. Todos ouviram. Principalmente a mocinha que estava do lado dela e que virou a cabeça pro lado contrário. Como se assim não fosse ouvir.
Parecia não querer ouvir.
Ela, do outro lado da linha, demorou alguns segundos pra conseguir falar. Os soluços atrapalhavam:
- Eu tô me sentindo muito sozinha, mãe... - E parecia estar. A tristeza era grande. Todos perceberam.
- Tenha calma que eu tô indo praí
(choro...)
- Tenha calma que eu tô chegando... - A senhora não conseguia desligar o telefone. Parecia que se o fizesse iria abandonar a filha, era difícil não poder fazer nada naquele momento.
(soluços)
- Daqui a meia hora eu chego aí...
Terminou a ligação. Cheguei ao meu destino. Desci. Ela seguiu o dela.
Mas qual será?
Isso até poderia ter saído de minha cabeça. Mas aconteceu mesmo. E não saíu mais da minha cabeça...
Aproveitei meu fim de semana de folga pra fazer algumas coisas: não fazer nada, comer besteira e ver filme. Entre os que ví está Ensaio Sobre a Cegueira.
Dentre os muitos filmes bons que estão em cartaz, este eu esperava com mais ansiedade e fui logo ver. Não lí o livro (na verdade de Saramago eu só lí As Intermitências da Morte) nem ví todos os filmes de Meirelles (claro, ví Cidade de Deus), mas eu estava querendo muito ver o filme.
A minha primeira pergunta quando ele acabou foi: Por que a crítica não gostou!??! Não sou profunda conhecedora da sétima arte, filme pra mim é mais lazer mesmo, não sou de sair fazendo críticas ou criando polêmica etc. Digo o que gostei e o que não, mas sem aquelas mil análises profundas que geralmente quem conhece muito faz. Mas o filme me prendeu desde o começo. Quase todas as cenas tinham algo que me fazia pensar, fazer as minhas próprias leituras. Eu poderia sitar várias delas aqui, mas vou falar só de algumas que chamaram minha atenção.
O filme começa mostrando um sinal de trânsito. Luz vermelho, luz verde, luz vermelha. Cores. Cores que em instantes deixariam de ser vistas. O fato de a cegueira ser branca, ou seja, não é uma cegueira pura e simplesmente. Pode-ser fazer outra leitura disso. Os tons "leitosos" que predominam. Gael, "o Rei da ala 3" cantando "i just call to say i love you". Os santos na igreja com os olhos vendados. São muitas, muitos momentos de bruta sutileza e de leves brutalidades. Tudo junto, alí, aos nossos olhos e, em alguns momentos, apenas aos nossos ouvidos.
Ao sair do cinema, nas tradicionais discursões sobre o filme, eu falei pra meninas que o único que eu tinha lido dele ( As intermitências) tinham algumas características familiares com "Ensaio". Nas "intermitência", a morte tira férias. Deixa de matar por um tempo em uma certa cidade (que poderia ser qualquer uma). Ele mostra o que aconteceria se a morte deixasse de matar. Você já parou pra pensar nisso? Se ainda não leu o livro, eu não vou dizer o que acontece, vá ler... Nas "intermitências" também tem o "ator principal". Um cara que a morte não consegue "matar". O mesmo acontece no "ensaio". Ele nos mostra como as pessoas agem em situações extremas e tem um "ator principal" que é mais forte.
E pra mim, o ponto principal do filme foi isso: como o ser humano reage em situações extremas. Independente dos fatores causadores dessas situações. Como você, eu, nós lidamos com elas é que é ponto.
Gostei muito do filme.
Tempo. Tesouro da modernidade
E hoje sou milionária
Coisa hilária é mesmo assim ter os bolsos vazios
Fios de angústia começam a aparecer
Ter certeza que vai passar
Dar mais tempo a ele mesmo
Tempo em excesso gera ócio
Ouço tudo a minha volta
Volto a pensar que melhor seria não tê-lo
Pelo vício que a modernidade trás
A paz que a falta de tempo cria
Queria toda ela de novo.
***************************************
Textinho antigo, mas queria que fosse atual, só um pouquinho...
Tô precisando!
Eu quero férias...
Eu sei que não tenho atualizado o blog diariamente, mas não quero fazer de algo que eu gosto muito uma obrigação. Adoro escrever... mas tem dias que eu não tô com vontade, ou então estou fazendo outras coisas, sei lá...
Ah, mas, retomando... Esse post está sendo feito especialmente pra esclarecer uma coisa: TEM ALGUÉM LENDO ESSE TROÇO??!!
Se vocês observarem... (ouvi minhas palavras em eco agora)depois que aprendi a colocar vídeos os comentários foram para zero... Isso quer dizer que as minhas letrinhas são mais interessantes ou é pq não tem ninguém lendo meeeeesmo isso aqui???
ps.: Isso é só uma pequena crise existencial...